A alta intensa da taxa Selic, que passou de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 10,75%, tem impacto direto no custo no financiamento imobiliário.
A média das taxas de juros cobradas por bancos nessa modalidade de crédito saiu de 6,96% quase um ano atrás para 9,33%, uma alta de 2,37 ponto percentual, segundo levantamento do comparador MelhorTaxa para a EXAME Invest.
Apesar da alta, a Caixa continua a oferecer a menor taxa média cobrada pelos grandes bancos: 8,9% ao ano. O Itaú (ITUB4) cobra, em média, 9,1% ao ano; o Banco do Brasil (BBAS3), 9,15% ao ano; o Bradesco (BBDC4), 9,5% ao ano; e o Santander (SANB11), 9,99% ao ano.
Além de o crédito ter ficado mais caro, Paulo Chebat, CEO do MelhorTaxa, apontou que os bancos voltaram a segmentar clientes por renda, algo que tinha sido suspenso com a queda da Selic para a mínima histórica de 2% ao ano.
Clientes com renda mais alta, além de terem maior facilidade para obter a liberação do crédito, pagam taxas mais baixas nocrédito imobiliário, ainda que tenham que aceitar contrapartidas como a contratação de serviços. Para clientes com renda considerada intermediária, as taxas de juros são mais elevadas, afirmou o especialista.
Trata-se de um movimento de retração dos bancos esperado no cenário de baixo crescimento econômico previsto para este ano, disse o executivo. "Para os bancos é importante separar clientes com menor risco de crédito."
Segundo a mediana das projeções do mercado financeiro que consta do último boletim Focus, a Selic encerrará 2022 em 11,75% ao ano. Ou seja, as taxas do crédito imobiliário ainda têm espaço para subir mais.
Apesar de as taxas terem aumentado, outras condições para os empréstimos não sofreram alterações: o valor mínimo exigido para entrada continua a ser de 20% do total financiado, e o prazo máximo do contrato é de 30 anos.
Em nota, o Banco do Brasil aponta que suas taxas partem de 7,99% ao ano mair a TR e variam conforme perfil do cliente, prazo do financiamento (quanto menor o prazo do financiamento, menor a taxa de juros) e relacionamento com o banco. Atualmente, oferece até 180 dias para o pagamento da primeira parcela e escolha de um mês por ano sem cobrança da parcela, que é diluída ao longo do financiamento.
Para quem busca o crédito mais barato para a compra da casa ou do apartamento, a recomendação continua a mesma: é necessário e fundamental comparar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento. Trata-se do cálculo de todas as despesas previstas em um contrato de financiamento.
Especialmente para quem tem mais de 36 anos, o custo do seguro habitacional pode exigir uma pesquisa mais aprofundada, pois tem grande impacto sobre o custo do crédito, disse Chebat. "Em alguns seguros, o aumento do custo é linear. Em outros, o reajuste acontece a cada cinco anos, o que tem grande influência sobre a parcela."
Os bancos devem oferecer, por lei, duas opções de mercado além de seu próprio seguro. Quem tiver paciência para esperar por um período mais extenso pode exigir o cumprimento da regra pelo banco, afirmou o especialista. "É um processo que pode durar meses e acarretar o pagamento de taxas adicionais."
Quando e se o banco condicionar a oferta de uma taxa de juros mais baixa à contratação de alguns serviços, é necessário fazer as contas dos custos adicionais para verificar se o benefício, de fato, compensa no fim das contas.
Quem não consegue obter crédito para a compra do imóvel nos bancos tradicionais tem a alternativa de tentar em startups como a CashMe, que pertence à Cyrela (CYRE3), ou em bancos médios como o Bari, que oferecem linhas que financiam a compra da casa ou do apartamento com um processo de análise de crédito mais flexível.
Mas há diferenças importantes: as linhas de crédito cobram uma taxa de juros mais alta do que a dos bancos, e o financiamento é indexado ao IPCA, o índice de inflação ao consumidor, que encerrou o ano de 2021 com alta de 10,06%. Ou seja, o valor da parcela pode oscilar ainda mais ao longo do tempo. O valor de entrada pode ser maior.
Outra forma de ter acesso a um imóvel é optar por um consórcio: formalmente, não há cobrança da taxa de juros, mas, sim, de uma taxa de administração que varia entre as administradoras e cujo custo é elevado também.
É necessário muito cuidado na escolha, que não se reduz à taxa de administração, disse Chebat. "Em alguns consórcios, quem quiser parar de pagar a parcela tem de esperar a dissolução do grupo para obter a restituição do dinheiro desembolsado", ressaltou o especialista sobre o risco de ficar com o dinheiro aplicado preso.
Fonte:https://exame.com/mercado-imobiliario/selic-1075-financiamento-imoveis-mais-caro-restrito-veja-taxas/
Tenho notado recentemente na mídia, publicações e orientações por especialistas do segmento financeiro, dando “dicas” de como comprar um imóvel diretamente com o proprietário, conseguindo assim um “desconto de 6 a 10% do valor em detrimento do trabalho de um profissional legalmente habilitado na intermediação: corretor de imóveis. Será que realmente a compra direta é vantajosa para o cliente?
O Corretor de imóveis é profissional habilitado e qualificado para intermediar a negociação, além de gerar segurança e transparência para as partes, agregando valor à transação. É também um facilitador, participando ativamente na negociação e não só aproximando as partes, mas orientando-as, pois conhece como ninguém o mercado imobiliário, sua valorização e os preços praticados. Outro aspecto relevante e fundamental como citei , é a segurança e transparência em todas as fases da intermediação, desde a aproximação, análise da documentação dos vendedores e do imóvel até a finalização com a escrituração e entrega das chaves.
Hoje o perfil do corretor de imóveis é de um empreendedor que se qualifica rapidamente para atender as exigências de um mercado competitivo e desafiador como o mercado imobiliário em São Paulo, com características dinâmicas da maior cidade da américa latina e uma das maiores economias mundiais. Assim o corretor de imóveis tem um papel de grande importância neste cenário.
Abrir mão do corretor de imóveis é abrir mão da segurança e de bons negócios.
Por: Nelson Lima
Fonte: Redimob
Campo Grande registra aumento na movimentação do mercado imobiliário
Campo Grande (MS), registrou um aumento na movimentação do mercado imobiliário devido à queda de taxas de financiamento que se encontram na metade em comparativo a quatro anos atrás e a baixa na taxa básica de juros, na taxa Selic.
As taxas de financiamento reduzidas proporcionam um aumento nos negócios imobiliários, além de impulsionar a economia do país. Estas taxas são estimuladas de acordo com a avaliação dos bancos e das administradoras independentes.
A taxa Selic é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a cada 45 dias para decidir os rumos da taxa básica de juros do próximo período. E, no dia 5 de agosto de 2020 o Copom, decidiu abaixar a taxa de 2,25% para 2%, o que ajudou na crescente compra de negócios.
Pensando em auxiliar na aquisição de imóveis, a Senzano Empreendimentos disponibilizou diversas opções para facilitar ainda mais no pagamento — que podem ser por meio de financiamento bancário e financiamento próprio direto com a imobiliária. Além disso, possibilita as condições de pagamento de acordo com a necessidade dos clientes.
UMA OPÇÃO DE VANTAGEM ECONÔMICA
O Banco do Brasil traz um estoque de 1.600 casas e apartamentos retomados do banco, entre os atrativos está a simplificação ao acesso da compra deste tipo de imóveis, que é tipicamente associada a múltiplos processos analógicos, bem como burocracia e risco.
Os imóveis disponíveis apresentam um desconto médio de até 42% em relação ao valor de avaliação.
A pré-venda começou na semana passada, mas o lançamento oficial da plataforma será em abril. Recursos como inteligência artificial foram usados para definir se os imóveis serão vendidos diretamente pela plataforma, via leilão ou através de imobiliárias.
Nossos clientes também podem participar através de nossa assessoria, basta fazer um breve cadastro em nosso através do link: http://moreiraeleal.com.br/servicos/imovel-pra-voce.
Mediante o cadastro poderemos auxiliá-los com os filtros e buscas das melhores oportunidades de imóveis para vocês conforme suas necessidades particulares.
Já estão disponíveis aproximadamente 1.600 imóveis, os quais, 61% são casas e 33% apartamentos.
A região com a maior quantidade de ofertas disponíveis no site é o centro-oeste do país, com 39% do estoque, seguida do sudeste, com 31%, nordeste com 17%, sul com 8%, norte tem 5% e o DF tem 1% dos imóveis atualmente disponíveis.
A expectativa é de que o Banco do Brasil amplie a oferta de imóveis em aproximadamente 5.000 unidades retomadas, aumentando assim progressivamente as ofertas para nossos clientes.
Esperamos que através da oferta de assessoria imobiliária, possamos propiciar a nossos clientes uma ampla oferta de oportunidades de investimentos e/ou moradias a valores mais acessíveis dos que os atualmente praticados no mercado.
Saiba como reduzir a prestação do seu financiamento imobiliário na Caixa
A Caixa Econômica Federal anunciou, na semana passada, mudanças para o crédito imobiliário. Entre elas está a substituição da pausa no financiamento imobiliário por redução temporária na prestação.
Devido à pandemia da covid-19, em março o banco concedeu uma pausa no pagamento das mensalidades. Ao todo, foram 180 dias de suspensão dos pagamentos.
Dessa vez, os clientes terão duas opções: eles podem pedir 50% de redução, que será válida por três meses, ou de 25% de redução, que pode valer por até seis meses.
Os valores não pagos no período serão incorporados ao saldo devedor e diluídos no prazo remanescente do contrato. Ou seja, não há diminuição ou desconto no valor total do financiamento.
Veja como fazer a negociação emergencial do seu financiamento Caixa
Antes de iniciar o processo de negociação da dívida, você vai precisar baixar o aplicativo “Habitação Caixa”, disponível na loja de aplicativos do seu celular.
Com o app instalado, você vai precisar entrar no sistema com login e senha e escolher a opção “negociação emergencial”.
Em seguida, escolha o contrato de financiamento que você quer negociar e qual a opção de pagamento que mais se aproxima da sua realidade: se vai reduzir 50%, ou se vai pagar 75% da prestação e reduzir 25% dela neste momento.
A próxima etapa é onde o sistema da Caixa pede uma autodeclaração sua dizendo que teve a renda reduzida nestes meses de pandemia e que se responsabiliza pelo pagamento do saldo recalculado. Clique em “Li e concordo com os termos” e em seguida pressione “concordo”.
A operação só será finalizada se você não tiver prestações atrasadas. Essa condição é primordial para que a negociação seja feita.
Fonte: IstoÉ Dinheiro.
Por Assessoria de imprensa
Atualizado em 22/10/2020 às 09:13
Depois de um período difícil por causa dos reflexos que a pandemia do novo coronavírus trouxe ao país, o mercado imobiliário está aquecido e registra aumento de até 30% na venda de imóveis em Campo Grande.
Com as incertezas geradas pelo cenário da pandemia, vários estímulos econômicos foram tomados pelo governo federal, com objetivo de fomentar a economia. Entre eles, a taxa de financiamento de imóvel que está praticamente metade do que era há quatro anos e a redução da taxa básica de juros (a Selic) ao menor patamar da história.
Essas medidas deixaram o cenário propício para a venda de imóveis. “O mercado aqueceu […] essas medidas foram a gota d’água para pessoas que estavam com receio de comprar tomarem a decisão”, explica a corretora Simone Ferreira Leal.
A profissional detalha o aumento na procura pelos seus serviços. “Procura maior em torno de 30%. Isso por causa da melhora do cenário das melhorias de financiamento dos bancos. O destaque é para a venda de imóveis”, destaca.
A procura por imóveis novos também aquece o setor de construções. O presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), Adão Castilho, destaca a importância do setor para o crescimento do país. “As vendas de imóveis cresceram cerca de 20%. Esta reação da construção civil nesta época pode dar impulso para a retomada da economia”.
Como consequência, a principal forma de aquisição de um imóvel novo no Brasil, o financiamento tem registrado maior procura. O principal banco para financiamento de imóveis, a Caixa Econômica Federal não divulga dados regionais, mas o levantamento nacional mostra como está o setor.
O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 5,2% em 12 meses, totalizando R$ 470,4 bilhões em março/2020, dos quais R$ 293,1 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 177,4 bilhões com recursos CAIXA/SBPE.
Para o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), no 1º trimestre de 2020, foram contratados R$ 7,4 bilhões pela CAIXA, o equivalente a 66,5 mil novas unidades habitacionais.
A alta demanda, justamente num período de incertezas para a economia, acabou gerando uma produção menor de materiais por parte das indústrias. Isso resultou em preços mais altos e falta de estoque nas lojas.
Várias lojas de materiais de construção consultadas pela reportagem relataram falta de materiais, principalmente de tijolo. “Na cerâmica estão dando prazo de 10 a 15 dias para entregar [tijolos], sendo que antes entregavam no dia seguinte”, disse a proprietária de um estabelecimento.
Os consumidores perceberam também que os preços estão mais salgados. O tijolo dobrou de preço e materiais elétricos e hidráulicos, que vem de outros estados, chegam com aumento de 40%. Outro material básico, o cimento, também está chegando mais caro.
Autor: Gabriel Maymone (
Fonte: https://www.midiamax.com.br/cotidiano/economia/2020/com-estimulos-de-bancos-venda-de-imoveis-ganha-folego-e-tem-alta-de-30-em-campo-grande
A CAIXA divulgou, nesta quinta-feira (30), a revitalização da operação de crédito para pessoas físicas, sem destinação específica, com imóvel em garantia (linha de home equity). Denominada Real Fácil CAIXA, a modalidade tem como principal vantagem a taxa de juros reduzida em comparação a outras modalidades de crédito pessoal.
Ao contratar o Real Fácil CAIXA, o cliente pode optar pela forma de atualização do empréstimo, que poderá ser pela TR, IPCA ou Taxa Fixa. Podem ser oferecidos como garantia para o Real Fácil CAIXA, imóveis residenciais ou comerciais. Nesta primeira fase de relançamento da linha de crédito, o imóvel utilizado como garantia deve ser sem ônus.
O sistema de amortização também fica a critério do cliente, que pode escolher entre Sistema de Amortização Constante – SAC ou Sistema Francês de Amortização – PRICE. As novas condições e taxas de juros valem para novos contratos e estarão vigentes a partir da próxima segunda-feira (03/08):
A contratação poderá ser feita nas Agências da CAIXA e nos Correspondentes CAIXA Aqui. O cliente pode realizar simulações pelo nosso simulador caixa, onde é possível comparar os juros e condições para o empréstimo, que variam de acordo com o relacionamento do cliente com o banco e com as características escolhidas para a operação.
De acordo com o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, “as novas condições têm como objetivo trazer maior atratividade do produto ao cliente, sendo uma linha de crédito comercial com taxas de juros menores e prazos maiores”. Segundo ele, “é uma excelente oportunidade para as famílias realizarem investimentos ou readequarem seu endividamento de curto prazo, que possui juros mais altos”.
Recentemente, o Banco Central anunciou novas regras que permitem ao cliente contratar operação de crédito oferecendo como garantia imóvel que já esteja alienado fiduciariamente a uma operação de crédito junto à instituição financeira, por meio de compartilhamento.
A CAIXA, como líder do mercado de crédito imobiliário e atenta a esses movimentos, lançará na segunda fase do Real Fácil CAIXA condições que contemplarão a aceitação de imóvel com ônus como garantia de novas operações, de acordo com as novas regras anunciadas pelo regulador.
Conforme dados do BACEN, o mercado possui uma carteira de home equity de R$ 11 bi. A CAIXA é detentora de 32% desse volume, liderando o Mercado de Home Equity no Brasil.
Para mais informações, consulte-nos pelo (67) 3042-7654, vou nos faça uma visita no endereço Rua Dom Aquino, 1886, CEP 79002-181, Centro, Campo Grande/MS.