CONSIDERAÇÕES SOBRE TCC DE CURSO DE MBA DE GERENCIAMENTO EMPRESARIAL (2009) – ANÁLISE DAS CONDICIONANTES AMBIENTAIS QUE IMPACTAM À VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DO SETOR HIDRELÉTRICO – TRECHO EXTRAÍDO DO CAPÍTULO “INTRODUÇÃO
Em 2009, eu concluía meu MBA em Gestão Empresarial, vivíamos um momento de grande expectativa quanto ao crescimento econômico-industrial, e naquele momento já víamos sinais de necessidade de expansão das indústrias de geração energética no Brasil para a supressão das expectativas do crescimento futuro, segue pequeno trecho da Introdução do meu TCC da época:
” TEMA: ANÁLISE DAS CONDICIONANTES AMBIENTAIS QUE IMPACTAM À VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DO SETOR HIDRELÉTRICO – 2009 … Atualmente, no cenário econômico se têm presenciado a contribuição do capital estrangeiro para o aumento do fluxo de investimentos diretos, capital este que vem atraído pela expectativa de significativo retorno financeiro.
No entanto, na contramão dos possíveis ganhos de capital, gerados por tais investimentos, está a necessidade de geração e disponibilização de energia e os custos ambientais que a implantação de empreendimentos de geração energética pode causar.
Para garantir a oferta de bens e produtos, os países necessitam suprir a sua necessidade de produção de energética, sendo assim o desenvolvimento mundial está atrelado a sua capacidade de produção e ou obtenção de energia, para que novas indústrias sejam criadas e as existentes ampliem seus negócios.
A sustentabilidade mundial deve ser planejada com foco no equilíbrio entre o crescimento dos pólos industriais e a necessidade da preservação e manutenção dos recursos e equilíbrio naturais.
Comenta-se muito sobre energias alternativas, como eólicas, biodiesel, entre outras, mas quase cinqüenta por cento da capacidade instalada no Brasil vem de usinas de hidro geração, tratando-se de um mercado abrangente, mas que necessita de investimentos e ações voltadas a questões ambientais….”
Infelizmente de lá para cá notamos pouca efetividade no nosso crescimento Econômico e capacidade de geração de trabalho.
Embora tenhamos tido alguns investimentos com novas UHE´s e PCH´s, caso de otimização do potencial de plantas pela renovação tecnológica, investimento em Energias Renováveis e Linhas de Transmissões, nos faltaram investimentos Industriais, responsabilidade Política/Econômica, e sobraram casos de desmandos e ilicitudes, infelizmente estamos muito longe do Target de 2009!
Em 2018, nove anos depois, renovamos nossas expectativas e esperanças de uma retomada do crescimento econômico e dos conceitos éticos e morais, onde cada indivíduo entenda que o coletivo é mais importante que o individual e que o caminho da retidão construirá um crescimento futuro estável para todos nós.
José Edvaldo Moreira Costa Júnior
Engenheiro Civil, Eng. de Segurança do Trabalho, Perito Judicial/Extrajudicial e Corretor de Imóveis.